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A quem se destina?

"Não há nada mais caro na vida do que a doença e -a estupidez." (FREUD, 1913, p.134)

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Não há um perfil único de quem pode ou deve procurar a psicanálise. O tratamento psicanalítico pode ser indicado a qualquer pessoa que  carrega consigo algum tipo de mal- estar que lhe produza não apenas uma inquietação e um querer apaziguar o próprio sofrimento, mas também o desejo e curiosidade de saber mais sobre o seu sintoma. Assim, a psicanálise acolhe pessoas que se deparam com:

 

  • Ciclos repetitivos que se tornam fonte de sofrimento;

  • Obsessões e pensamentos “intrusivos”;

  • Estados de tristeza prolongada, depressão, desânimo, culpa exacerbada;

  • Dificuldades nos vínculos (afetivos, familiares ou profissionais);

  • Inibições, timidez ou vergonha excessiva;

  • Conflitos com o papel de pai, mãe ou parceiro(a);

  • Impasses no trabalho e falta de sentido no dia a dia.

 

Atendo adultos em qualquer fase da vida tomando, cada caso, em sua singularidade. 

​O tratamento psicanalítico destina-se a todo sujeito que se interroga sobre o mal-estar que atravessa sua existência — seja ele manifesto na forma de sintomas, impasses subjetivos, repetições indesejadas ou um sofrimento que escapa à significação imediata. Não se trata, na psicanálise, de oferecer um alívio rápido ou uma normatização da conduta, mas de possibilitar ao sujeito um espaço de fala em que algo de sua verdade possa emergir.

 

A experiência analítica, fundada na escuta do inconsciente, não visa à adaptação do sujeito a uma realidade supostamente ideal, mas à construção de um saber singular sobre o seu desejo e sobre os efeitos da linguagem que o constituem. A psicanálise lacaniana não trabalha com categorias normativas. Ela se dirige àquilo que, em cada sujeito, escapa ao saber estabelecido, aquilo que insiste como enigma: o sintoma, enquanto formação do inconsciente, que demanda decifração. Por isso, o tratamento se destina a qualquer um que se reconheça implicado em seu sofrimento e que esteja disposto a se colocar na posição de sujeito do discurso, engajando-se no ato de falar.

 

O tratamento psicanalítico pode ser indicado a sujeitos em diversas circunstâncias — desde aqueles que se deparam com crises existenciais, obsessões, depressões, conflitos afetivos, dificuldades nos laços sociais ou impasses no campo do trabalho. Portanto, a psicanálise não é dirigida a um perfil específico, mas a todo sujeito que deseje confrontar-se com sua divisão, com o que nele não cessa de não se escrever, e que encontre, na experiência analítica, a possibilidade de fazer algo novo com o que, até então, o determinava.

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